domingo, junho 19, 2011

Mas não posso amaldiçoar sua covardia. Serei apenas aquela que deveria ter sido. A proximidade que se distancia, o que se distanciou permanecendo perto. O mais que perfeito futuro do pretérito. Seu constrangimento mais alegre. Sua saudade que incomoda. Sua ferida, seu feriado. Seu teatro mágico.
Você foi covarde. A mais bela covardia de minha vida. A mais sincera. A mais dolorida.

sábado, junho 18, 2011

Suas fugas foram mais rápidas que sua boca. Sua nobreza de sempre sorrir, e só sorrir, quando ouvia elogios induzia a conclusões mais rápidas que sua habilidade de explicar. Você foi covarde. Cada um tem seus motivos, sua maneira de se convencer que fez o melhor que podia. Confiou que a vida logo o entenderia. E cederia. Engoliu palavras e foi dormir. Com seu charme passivo, seu medo de tudo, sua polidez em ouvir...
... mas se calar.

sexta-feira, junho 03, 2011

Ana, Caio e o Mar

No dia em que chega o pedido de autorização para esse post sair na Agenda da Tribo 2012 , é momento de novamente fazer analogia de sentimentos com o mar. Dessa vez, porém, deixo para profissionais.
A gente se vê na Tribo.



Olha eu sei que o barco está furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer para não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também. Tá me entendendo? Eu sei que sim(...) Remar. Re-amar. Amar.


Caio F. de Abreu