sexta-feira, junho 17, 2005

Análise racional da paixão...

Minha proposta parece ousada? Talvez não. Não serei a pioneira. Isso é coisa séria!
Cientistas e médicos, por diversas vezes, fizeram pesquisas para tentar entendê-la e explicá-la. Já pensaram? Descobrindo sua causa poderíamos fazê-la durar. Bem como, em questão de anos, criar um antídoto! Assustador, não?
Brincadeiras a parte, é bem verdade que, no séc XVIII, ela foi tido como doença. Contraída pelos olhos, se instalava no coração, afetava o cérebro e poderia levar até a morte. Recomendava-se banhos gelados ( até hoje se recomenda...rs...), alface (!) e unguentos para massagear os orgãos genitais.
Já no início desse mês, uma pesquisa americana mapeou o cérebro e alguns jovens e descobriu que o amor apaixonado ativa as áreas mais primitivas do cérebro que são comuns aos répteis. Pois é... apaixonar é mesmo irracional! :P
Mas o grande problema mesmo é que a fisiologia nos denuncia e joga contra essa deliciosa sensação!
Esse louco sentimento que faz nosso coração bater mais rápido, nossa pupia dilatar, a pressão subir, a temperatura desestabilizar e a mão tremer manda uma mensagem para nosso cérebro de que algo saiu do normal. Na busca da preservação da espécie, nosso corpo não foi programado para viver apaixonado! Se essa paixão durasse muito tempo, ele entraria em colapso! Então, 36 meses é seu prazo máximo... :(
A gente que trate de achar outras coisas interessantes no outro com maior prazo de validade ou temos que nos dispor a começar tudo de novo... para mais 36 meses de adrenalina!

Um comentário:

Anônimo disse...

Clarinha, vc já leu Shopenhauer?? Ele defende a tese de q a paixão é só uma forma inconsciente de a humanidade dar continuidade à espécie. MAs tenho lá minhas restrições quanto a isso..

Prefiro a sua tese. Afinal, como disse o grande Hegel:
" Nada existe de grandioso sem paixão."

Beijossss do seu fã RAFA :***