quarta-feira, setembro 26, 2007

Voltando a falar da Austrália...

Sem seguir nenhuma cronologia, vou postar sobre algumas curiosidades , percepções, sentimentos, informações, surpresas , belezas e fatos sobre esse país continente...
Começo por... albergues ! É incrível a estrutura que esses têm ! Foge a qq pré - conceito sobre como os mesmos são.
Apesar da péssima ( hj engraçada) experiência em albergue na Itália - mais precisamente Florença porque o de Roma era bem bacaninha - resolvi encarar, na viagem pela costa leste da Austrália, esse esquema "economiza-aqui-pra-gastar-ali". Feliz decisão ! Mochileiros de toda parte do mundo interagindo num clima super bacana, limpo e organizado ! Destaque para os da rede YHA em Noosa Heads ( q showzinhos legais! ) e Sydney !
Se vc está pensando em ir pra ficar em albergues e ainda tem dúvidas... DESENCANA !
Seguem as fotos q podem dizer mais q mil palavras...



segunda-feira, setembro 24, 2007

Não é o que vc queria ler...

... e tão pouco o que eu desejava postar. Mas vale a leitura; desperta
sentimentos que vão da passividade a indignação...

20/9/2007 16:54:03

A privatização do setor elétrico está (sorrateiramente) de volta?

Por Frei Betto - Adital - de São Paulo

Não há dúvida de que, no governo Lula, a malha de transmissão de
energia elétrica cresceu muito mais do que em qualquer outro. "Nunca na
história deste pais" se investiu tanto no setor. Isso é positivo e garante
o fornecimento de energia elétrica às diversas regiões do país.

O consumidor, hoje, ganha. Ganhará sempre?

O governo federal promove, via ANEEL, leilões para expandir o sistema de transmissão elétrica do país. Nos cinco leilões entre 2000 e 2002 (eraFHC), o deságio baixíssimo assegurou altos rendimentos às empresas privadas. Em média, lucravam 20% sobre o valor do investimento. E não se permitia que empresas estatais, como Furnas, participassem dos leilões. O governo impediu Furnas de participar dos leilões das linhas de transmissão Ouro Preto-Vitória, Norte-Sul2, Itumbiara-Marimbondo etc... Quando Furnas obteve permissão de participar foi porque não houve interesse do capital privado. E a estatal saiu no lucro.

Agora, no governo Lula, os ágios dos seis leilões subiram de 30 a 50%,esfriando a farra dos elevados ganhos do setor privado. As empresas arremataram linhas a serem construídas por preços bem menores do que se fazia no passado, e muito abaixo do preço de referência da ANEEL.Bom para o consumidor brasileiro que, todo mês, paga na conta os custos de geração, transmissão e distribuição de energia, e mais os impostos embutidos. O que também favorece a competição entre as empresas do setor.

Entretanto, o filé mignon fica com as grandes empresas espanholas (Abengoa,Isolux, Elecnor, Cobra e Cymi), e a colombiana Isa. No setor de transmissão os riscos do investidor são pequenos. Em média, as grandes linhas de transmissão leiloadas são construídas em cerca de 20 meses. É rápido o retorno do capital investido. Já as hidrelétricas exigem anos de estudos, questões complexas de compensação ambiental, e tempo de construção de três anos, para as pequenas, e cinco para as médias; ou mais,para as gigantes, como a do Rio Madeira.

Este retorno financeiro, calculado, está embutido no lance do leilão. O ganhador, a curtíssimo prazo, já começa a receber seu capital de volta, em prestações mensais garantidas por 30 anos (antes corrigidas pelo IGPM e,agora, pelo IPCA). Daí a entrada maciça de empresas
estrangeiras. Essas empresas podem ser financiadas diretamente pelo BNDES (desde 2003 jácaptaram cerca de R$ 5,5 bilhões); contratar a si mesmas na execução das obras e negociar preços; refinanciar o capital próprio (equity) investindo no empreendimento (o BNDES financia cerca de 70%; a empresa entra com 30% -podendo obter financiamento
fora do Brasil); atuar em bloco (quem vai controlá-las?) e, se desejarem, não operar as linhas ganhas, negociando-as.

Já as empresas do setor elétrico estatal não têm liberdade para negociar com seus fornecedores de serviços e equipamentos, pois se regem pela lei delicitações, a Lei 8666. Tudo que fazem deve ser público e transparente. EFurnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf estão proibidas, pelo governo, deserem financiadas diretamente pelo BNDES.
Se quiserem obter financiamentodo BNDES, devem se associar a empresas privadas na proporção de 49% para asestatais e 51% para as privadas!É a desestatização anunciada, a prazo, mas certa, do setor detransmissão, a espinha dorsal do setor elétrico brasileiro. As linhas ficarão em mãos de empresas privadas ou mistas (sob controle do capital privado).Já as pequenas linhas estão ao alcance das estatais, que podem adquiri-las com capital próprio. Um fenômeno curioso: uma estatal federal pode se associar a uma estatal estadual - desde que esta detenha 51%. A Cemig,majoritária, e Furnas, minoritária, ganharam juntas a
pequena linha detransmissão (75 km) entre a usina de Furnas e a cidade de Pimenta (MG). É oque resta às estatais. Com capital próprio, Furnas controla apenas linhas de transmissão pequenas, como a de Campos-Macaé (92 km) e a TijucoPreto-Itapeti-Nordeste (50 km).A privatização soma-se à desnacionalização.

O que o consumidor gostaria de entender é por que as estatais federais são minoritárias nas grandes linhas? A resposta, simples, é de fazer corar quem esperava do PT um governo minimamente nacionalista: não se permite que sejam financiadas pelo
BNDES. E não podem captar dinheiro fora do país,como fazem as transnacionais. Assim, sobra às empresas federais apenas a possibilidade de, nos leilões, fazerem lances, com capital próprio, em linhas pequenas.

Entre 2000 e 2002, foram realizados investimentos no setor de transmissãoda ordem de R$ 3,8 bilhões, com deságios mínimos. À época, empresas estrangeiras obtiveram 49% das linhas leiloadas; as empresas privadas brasileiras, 36%; as parcerias estatais/privadas, 15%. As estatais,sozinhas, abocanharam apenas 13,5% dos
trechos leiloados. Já entre 2003 e 2006, quando os investimentos
totalizaram cerca de R$ 9,5bilhões, as empresas estrangeiras avançaram para 65% dos trechos leiloados. As associações de empresas estatais e privadas (estas sempre majoritárias) alcançaram 25% das linhas. As estatais recuaram e as empresas nacionais não agüentaram a concorrência.Uma análise dos leilões de 2006, onde os investimentos foram de R$ 1,8bilhão, mostra que as empresas estrangeiras
conseguiram vencer em 84% dostrechos de linhas de transmissão
leiloados.Ora, graças às estatais, o Brasil construiu, com absoluto sucesso,
um dos maiores sistemas de produção, transmissão e distribuição de
energia elétrica do mundo. A concorrência, como está agora, é desigual. As estatais concorrem com as empresas privadas sem igualdade de condições.
Estão perdendo terreno. Tudo indica que, a prazo, as estrangeiras dominarão o setor. O reflexo disso aparecerá no bolso do consumidor e na soberania do país: energia mais cara, e mais riqueza produzida aqui levada para o exterior pelas transnacionais.

terça-feira, setembro 18, 2007

Itatiaia...


... o belo logo ali ...

domingo, setembro 16, 2007

Três irmãos de Sangue

Ir ao cinema quase sempre é bom. Porém, há momentos em que é ótimo.
Três irmãos de Sangue foi um filme que proporcionou um desses momentos.
Um amigo muito querido definiu essa sensação; ele dizia que, ao contrário de filmes hollywoodianos, dos quais saimos pesados de tanto empanturramo-nos com pipoca, Três irmãos de Sangue faz a maioria das pessoas sair leve e pensante. Se pesadas, são em detrimento de suas consciências.
Henfil, sempre de bom humor e boas palavras, fazia de suas tirinhas sua arma; Chico Mário, tímido e comedido, externalizava seus sentimentos e inquietude interna em belas canções; por fim, Betinho, um amante da vida e exemplo de intensidade e perdão (tendo a pátria lhe dado as costas, a abraçou novamente, de peito aberto e ainda com uma enorme vontade de fazer diferença).
A hemofilia não os abateu. Pelo contrário. Os fez perceber que não havia tempo a perder. Intensos e serenos... como é muito difícil ser.
De fato não há como sair da sala de projeção da mesma maneira que se entrou; se sai de coração desarmado e acreditando em super heróis. Ainda que de carne e osso.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Classe média trabalha até fim de setembro para pagar impostos e serviços

Por: Patricia Alves
12/09/07 - 18h07
InfoMoney
SÃO PAULO - Brasileiros com rendimento
mensal entre R$ 3.000 e R$ 10.000 são os que mais trabalham para pagar impostos
e, também, para arcar com os gastos de despesas básicas, como plano de saúde e
educação.De acordo com o IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, para
honrar com todos esses gastos, são necessários 272 dias de esforço, ou seja,
todo o trabalho desde o início do ano até 29 de setembro terá um único objetivo:
pagar contas. Para os brasileiros com renda mensal acima de R$ 10.000, o esforço
termina em 26 de setembro (269 dias) e, para aqueles com renda até R$ 3.000,
foram necessários 183 dias de trabalho, terminados em 2 de julho.
Educação
concentra gasto maior. Segundo o IBPT, 74,39% da renda anual do brasileiro de
classe média vai para o pagamento de tributos e serviços. Entre estes últimos,
gastos com educação exigem a maior parcela (13,29%) e tomam 49 dias de trabalho.
Os brasileiros com renda mais alta trabalham 37 dias para gastar com educação e
aqueles com rendimento mais baixo necessitam de 21 dias para este tipo de
despesa.

Pelo mundo:
Levando-se em consideração apenas o pagamento
dos tributos, na média, o brasileiro trabalha 146 dias por ano para pagar
impostos. Nos Estados Unidos, por exemplo, são necessários 102 dias trabalhados
e, na Argentina, 97 dias.

Suécia: 185 dias
França: 149 dias
Brasil: 146 dias
Espanha: 137 dias
EUA: 102 dias
Argentina: 97
dias
Chile: 92 dias
México: 91 dias


Eu não tenho nenhum comentário pra fazer; se vc tiber, fique a vontade !

quinta-feira, setembro 06, 2007

domingo, setembro 02, 2007

Para quem diz...

... que eu adoro deixar nas entrelinhas, acho que tenho o apoio de Clarice Lispector ...

“Mas já que se há de escrever que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas”