quinta-feira, outubro 04, 2007

Soneto do Senador

O Sol da capital ofusca a vista
E o povo então escuta em tom irônico
O brado retumbante e lacônico
De um grande mentiroso e bom sofista

De inescrupulosos há uma lista
Que ronda pela pátria a causar pânico
Parece que o espírito satânico
Baixou lá em Brasília pela pista

E roubam a nação os bandalheiros
Até um senador, um tal Calheiros
Mais um que vai nas tetas a mamar

Então eu me pergunto quantos anos
Ainda vamos ver os quentes panos
Cobrir os crimes contra o nosso lar.

Krishna Govinda Simpson

Nenhum comentário: