domingo, janeiro 13, 2008

Um dia daqueles...

Sabe aquele dia em que te pegaram pra teste ? Pois é... o meu primeiro do ano foi ontem.
Era casamento do casal super bacana Felipe & Nádia . Sai de Resende umas 9h50 para pegar ônibus para Volta Redonda. Às 10h vem um Resendense que iria só até Barra Mansa. Perguntei ao motorista qdo tinha um para VR. Apenas 10h30. Fiquei quarenta minutos no ponto, com um calorzinho da porra.
Porém, um detalhe : passaram três Resendenses para Itatiaia e qdo deu 10h35, veio um ônibus da cia e eu entrei e entreguei meu vale achando que , enfim, chegara o de VR. O trocador disse : " - Não tenho troco." .
- Troco ? Que linha é essa?
- I-T-A-T-I-A-I-A. Pegou errado?
- Peguei...
- Motorista, encosta que a moça pegou errado.

Nisso ele já tinha andado uns 500m e queria me deixar nessa distância do ponto. Eu pedi que me deixasse no próximo porque , olhando na parte de trás do ônibus, dava pra ver o VR parado no sinal. Ele disse q não poderia e o motorista parou. Aí veio a cena que eu julgava ser a do dia : eu falando lá de trás para o motorista me deixar no próximo ponto porque eu perderia o ônibus caso tivesse que ir a pé. Um passageiro se comoveu com meu problema e engrossou o coro. Lógico né ??? Eu não agi de má fé !!! O motorista me atendeu e eu agradeci.
Subi no VR em seguida e um segundo passageiro me cutucou e disse: -Pegou o ônibus errado né ? Eu percebi...
Obrigada por perceber q eu estava subindo no ônibus errado e nem me avisar ... era o que pensava enquanto ria sem graça e acenava com a cabeça de forma afirmativa.
Cheguei em VR e a saída do ar condicionado para a temperatura local foi o grand finale da viagem.
(...)
À tarde, começa a chover como se o mundo fosse desabar! Meu Deus! O casamento! Mas , nada podendo fazer, fui ver TV.
Quando já passava das 18h, fui deitar uma pouco! Minha cabeça estava estourando ... de fato, o choque térmico teve consequências mais duradouras.
Acordei para tomar banho e minha mãe tinha saído com o carro. Não tinha mais como ir. Pensei no táxi mas só tinha R$15,00 . Achei que não daria.
Com tudo dando tão errado , resolvi não ir mais ao casamento.
Porém, Fê me ligou e propôs me levar. Como eu ainda não estava pronta, não daria porque ela já tinha saído de casa e com a boa intensão de chegar na hora certa(20h45). Então ela falou do taxi e disse que pagaria pra mim qdo chegasse lá. Na volta, me levaria em casa. Sem mais desculpas e lembrando que, em novembro, deixei de ir ao casamento da Jana por ter passado mal ( dessa vez cólica) e ter a impressão que, até hoje, ela não me desculpou muito bem por isso, resolvi ir.
A parte boa do dia vem agora... :P
Peguei um taxi 9h05. O nome do motorista era Washigton. A simpatia em pessoa. Fomos conversando e ele perguntando se poderia ir pelo Monte Castelo porque era mais perto, me explicando quais eram os bairros ( como eu disse q cheguei de Resende, acho que ele entendeu que eu não era de VR) , querendo saber qual tipo de música eu queria ouvir e etc.. Zero trânsito e chegamos bem rapidinho. R$9,70. Entreguei R$10,00 e já ia saindo do carro quando ele disse que não! Que ele foi tão rapidinho que a corrida ficaria por R$8,00. Agradeci orgulhosa e acreditando na raça humana...
Tudo estava escuro e a light "pendurada" no poste. A luz tinha acabado e o casamento atrasara sem perspectiva de início. Encontro Felipe na entrada e ele está calmo. Que bom! Sigo até a mesa ( tanto a cerimônia como a festa foram na Casa Verde), cumprimento todos os conhecidos e fico conversando com Fê e Carol. Tudo muito agradável e com um Menu que prometia! rs...
A luz volta e a cerimônia se inicia. Assistimos pelo telão e achamos tudo bem legal. Em seguida, começa o serviço de buffet. Salgadinhos, bebidas e comida chegam normalmente até que Carol e Fê pedem o frizante. A moça, com muita boa vontade e muitas garrafas em cima da bandeja começa a servir Carol e tira a garrafa da taça ainda com esta na mesma posição derramando bebida em meu vestido. Sem pedir desculpas, passa a servir o Márcio por trás da Carol e desequilibra a bandeja deixando cair uma garrafa em cima das costas da Carol. Acho que suas costas ficaram doces até o final da noite.
Depois dessas derrubadas, ainda uma terceira de uma convidada nas costas do Juliano e um desequilíbrio do garçon com o balde em cima da mesa...
Passada a sessão " vamos todos nos refrescar" , tudo fica agradabilíssimo. Fomos para a pista de dança e ficamos até cansar. Na verdade, um pouco depois de cansar. Como toda menina que não sabe se portar com salto, resolvo tirar o meu e ficar descalça. Minutos depois, o convidado da roda ao lado deixa cair seu copo feito de "vidro espalha em mil" e quem pisa no 1000º caco ? Quem, quem , quem ??? Euzinha aqui ! E meu dedo começa a sangrar...
Sento e Fê, como sempre prestativérrima, pega gelo e band aid com a organização do evento. Limpo, cubro e volto pra pista.
Um tempo depois, decidimos ir embora e Márcio vai até a mesa pegar todas as nossas coisas. Meu celular não está lá. Vou ver o que aconteceu e começo a procurá-lo com a ajuda de um garçon e depois dos amigos. Em vão. Peço pra falar com alguém que possa formalizar o ocorrido e me deixam de molho por uns 15 min, simplesmente porque não encontram o maître. Enquanto isso, o responsável pelos garçons vem falar comigo dizendo que os seus funcionários são bons, que é a primeira vez que isso acontece e etc...
Explico que não estou acusando ninguém do buffet ou da organização. Apenas queria formalizar o que aconteceu até mesmo para facilitar no caso de um BO e para eles tomarem ciência que esse tipo de coisa acontece. ( afinal, escutei de todos que foi a primeira ve que isso aconteceu; talvez a primeira vez com um sóbrio que se deu conta ainda na festa).
O maître chega, conto toda a história e ele só sabe repetir " Isso é mto complicado"... " Vc tem que entender que é muito complicado" ... Com uma educação louvável para a circunstância, digo que não é nada complicado redigir, de próprio punho, uma carta. Ele entra e some.
Enquanto isso vejo todos os meus amigos não se permitindo ir embora enquanto eu não resolvesse a questão. E Carol ainda iria para BM e Juliano trabalharia no outro dia. Resumo, eu estava sendo um incômodo impotente.
Vejo o chefe dos garçons e me dirijo a ele dizendo que aquela passividade e despespeito ( cadê o homem???) estavam me obrigando a envolver os noivos no circuito e eu não queria fazê-lo. Descubro então que a pessoa com quem ele conversa é irmão do dono do Buffet que acabara de chegar de outro evento.
Explico tudo novamente deixando claro que não espero que recuperem o celular naquele momento e sim que formalizem o ocorrido.
Aí sim esse escreve, pega meu telefone, deixa o dele e pede desculpas. Sobre o maître nada mais sei (isso é muito complicado).
Vou embora com o pé cortado, sem celular ( quem teria pego em uma festa de casamento onde todos são conhecidos dos noivos?) e com os amigos. Agradeci educadamente e acreditando EM PARTE da raça humana...



E como sempre digo: dia-a-dia exercitando meu humor opinião e poesia...

Um comentário:

Clara del Valle disse...

Pelo menos o corte foi superficial? rs

(tio Murphy não dorme nem cochila, querida! rs)