Travessuras da menina má.

Escrevi no post sobre livros que precisava pegar o Travessuras da menina má novamente para transcrever um trecho que me fez pensar, pensar e pensar... Sabe daquele jeito que até te atrapalha a dormir porque sua mente não pára ( esse acento já saiu daí né? Mas até 2012 ele vai ficando...)? Pois é...
Falar de amor é complicado. De relacionamento, tanto quanto. Imagina de amor no relacionamento ?
Dizem por aí que amor é diferente de paixão; que esta última acaba e qdo há intimidade, cumplicidade, maturidade e mais um monte de idade, vira amor e é tão bom quanto. Seria a "sorte do amor tranquilo" de que fala Cazuza ?
Pois bem, esse livro conta a história de um amor louco que vai e volta na Paris revolucionária dos anos 60, Londres da cultura hippie e do amor livre de 70 , da Madri dos anos 80... décadas a fio onde o destino e o instinto vão criando encontros e desencontros.
Dessa vez, quem controla o tempo, a paixão e a distância, a dor e o prazer é a menina. A Menina má.
Em um momento, cansado dessa intensidade doentia, o personagem passivo e passional resolve dar um basta e tenta outra relação: " (...) Não posso dizer que a amava, pelo menos não como tinha amado a menina má, mas me sentia bem ao seu lado, grato por ela estar comigo e até apaixonada por mim. Isso me rejuvenescia e me ajudava a enterrar as lembranças.(...)".
Quem prestou atenção no tempo verbal do texto , percebeu que a nova relação terminou no pretérito imperfeito.
Não é de perder o sono não?

Em tempo: Eu só peço a Deus um pouco de malandragem pois sou criança e não conheço a verdade; Eu sou poeta e não aprendi a amar (...) "escrevendo" pelos "cantos" ..por ser...