quinta-feira, outubro 13, 2016

Pessoas interessantes e interessadas muito me apetecem.

Com o professor Osny Ramos aprendi que “não saímos limpinhos de nenhuma interação” . Poeticamente já tinha ouvido que cada pessoa que entra em nossa vida leva um pouco da gente e deixa um pouco de si.
Sempre foi muito conveniente tomar isso como verdade uma vez que, pra mim, bons encontros sempre receberam muita cota da minha libido “Santo Agostiniana” e respeito de minha pessoa. E de quebra ainda me fazem buscar o cunho pedagógico de cada um. Assim, eles têm que ser de qualidade onde o conceito de qualidade é bem pessoal.
Tenho a pretensão de fazer diferença nas trocas com as pessoas que, de alguma forma, me tocaram. Gosto de juntos repensarmos nossos paradigmas e experimentarmos pequenas provocações. Quero que levem meu melhor. Pode ser um único encontro mas, se a pessoa me parece interessante e interessada, ela me arrebata e eu me divirto demais. É meu vinho para dias frios e minha cachaça para os dias baratos...

Tenho muita sorte. Vira e mexe, nos momentos e canais mais despretensiosos, me esbarro com bons encontros. Talvez seja um dos melhores motivos para colocar a mochila nas costas e viajar. Distanciando-me do dia a dia parece que me torno mais aberta e sensitiva a eles. É uma mistura de novas ideias, revisão das antigas, reforço de valores e retomada da “listinha” que me revigoram e me dão muito, muito prazer.

Gratidão pelos que passaram e legitimaram tudo isso que eu escrevi e desejo que venham mais. E mais. E mais.
E uma pequena confissãozinha : que um deles, fique.

Ps.: Segundo o wikipédia, Santo Agostinho foi o primeiro a distinguir três tipos de desejos: a libido sciendi, desejo de conhecimento, a libido sentiendi, desejo sensual em sentido mais amplo, e a libido dominendi, desejo de dominar.

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