quinta-feira, fevereiro 28, 2008

3º dia

04/02/08

Acordamos antes do serviço de despertador. Tomamos banho, arrumamos as malas e fomos tomar café. Para mim, as únicas coisas comestíveis eram as bananas e as torradas. E nisso se resumiu meu café da manhã.
Às 10h começamos nosso tour por Delhi. A primeira parada foi na parte velha, na maior mesquita no país, construída em 1650: Jamma Mosque. No caminho vimos o Red Fort que foi construído pelo Shah Jehan, o mesmo que fez o Taj Mahal. Ele, porém, estava fechado por ser 2ª feira.
Em seguida fomos ao Raj Ghat. Parecia que tínhamos saído do caos urbano de buzinas constantes. Aliás, acho que indiano usa buzina para pedir licença, para dar licença, para não dar licença, para qualquer outro motivo e quando não tem motivo também.
Porém, chegamos onde o silêncio imperava. A entrada é cheia de árvores e, em volta, há um grande parque. Um oásis!
Na entrada, a exemplo do Jamma, tiramos nossos sapatos e, nesse caso, dávamos uma gorjeta de 20Rs. Entrando, pudemos ver onde Gandhi foi cremado. Há uma música instrumental de fundo...
Nas paredes, frases de Gandhi; no lugar, turistas, guias e estudantes...
Voltamos para a fervilhante rua e seguimos para Humayun´s Tomb, na New Delhi. É igual ao Taj, porém, feito de pedras vermelhas. Decididamente uma bela prévia do que veríamos em Agra.
Às 13h30 fomos almoçar. Comemos queijo qualho no espeto, vegetables mixed, garlic naan (um pãozinho bem gostoso) e arroz branco. Tudo excessivamente condimentado; a marca da Índia.
O prato das duas com refrigerante ficou em Rs780,00.
Seguimos e, do carro, pudemos ver o prédio do governo. Descemos uns 3 min para tirar foto. O Lula esteve ali há pouco tempo.
Enfim, o último ponto. E foi fantástico! Um templo hindu simplesmente lindo chamado Laxmi Narian !!!! Feito de uma arquitetura única que sequer sei definir se é nova ou antiga, não me atrevo a posicioná-lo no tempo. São vários ambientes, às vezes mais isolados, outrora conectados, onde vários deuses são representados e, por eles, reverenciados. Infelizmente não podia tirar foto lá dentro... fica na memória...
Novamente calçadas fomos sacar dinheiro.
O guia , então, resolve nos levar para fazer compras em um lugar que ele diz ser do governo. (oportuno não?) O vendedor que me atendeu não tinha traços típicos embora fosse descendente de indianos. Era muito bonito. Fiquei conversando com ele enquanto minha irmã olhava um monte de coisas... Ele gosta do futebol brasileiro e de nossas praias. Depois, começou a fazer propaganda da Kashimira, sua região de origem. Disse que é mto bonita e que, inclusive, eu pareço com as pessoas de lá. Acho que essa parte era kaô ! rsrsrs
Seguimos, então, para a estação de trem para pegarmos nosso Mewar Express com destino a Udaipur, no Rajasthan. Passaríamos toda à noite viajando...
Chegamos às 18h34, identificamos a plataforma (7) e seguimos em sua direção. No caminho, uma cena inusitada: presidiários sendo transportados. Era uma corda onde as algemas se prendiam e, atrás, homens armados com um tipo de espingarda!
(...)
Nosso nome estava na porta do trem. Dentro da cabine um sul coreano que viajava para Gota a trabalho. Como é para a construção de uma ponte, penso que ele seja engenheiro.
Estávamos na 1ª classe, mas as fotos falam melhor.... O banheiro sim, merece descrições: um tem o vaso como os nossos; sem papel e indo direto para o chão. O outro é turco, onde você agacha e relaxa!Serviu para me lembrar que estávamos na INCREDIBLE ÍNDIA !

Laxmi Narian

Trem



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